Claro, Embratel, Ericsson e WEG instalam Mobile Edge Computing em fábrica de SC

Piloto na fábrica da Weg avança para a computação de borda a fim de reduzir ao mínimo a latência na rede privativa 5G montada por Claro e Embratel com equipamentos da Ericsson
Claro, Embratel, Ericsson e WEG instalam Mobile Edge Computing em fábrica de SC
Imagem: Freepik

Claro, Embratel, Ericsson e WEG acabam de concluir uma nova etapa na implementação do 5G em ambiente real de produção na fábrica da WEG localizada em Jaraguá do Sul (SC), usando a solução Mobile Edge Computing. Essa é a primeira vez na América Latina que se utiliza as duas tecnologias combinadas em ecossistema de inovação aberta para a Indústria 4.0.

A introdução do serviço 5G StandAlone (5G SA) com infraestrutura parcialmente dedicada utiliza os elementos de rede da Claro, com incorporação de uma instância de Core User Plane Function (UPF) próximo ao ambiente da fábrica para possibilitar a redução de latência na transmissão de dados. O propósito é levar o tráfego da rede 5G SA mais próximo ao usuário para suportar casos de uso nos quais a baixíssima latência e rede ultra confiável são fundamentais, como no monitoramento de robôs e veículos autoguiados.

Com as novas implementações, marcos importantes estão sendo atingidos pelo projeto, que busca demonstrar todo potencial que a tecnologia 5G pode levar para a Indústria 4.0 e colaborar na criação de novas soluções e produtos. Testes realizados mostram uma diminuição expressiva de latência, chegando em 9 milissegundos, tempo de resposta de grande importância para atividades críticas.

“Na indústria 4.0, o tempo de latência é extremamente relevante, pois possibilita operações muito mais ágeis, eficientes, inteligentes e seguras. A utilização do Mobile Edge Computing e 5G SA combinados possibilita uma série de aplicações avançadas, como controle de maquinário na manufatura pesada com riscos reduzidos de acidentes que, graças ao rápido tempo de resposta, possibilita o monitoramento dos equipamentos efetivamente em tempo real. Na nova jornada digital que as empresas embarcarão com o uso do 5G, a Embratel habilitará todo esse ecossistema tecnológico, desenvolvendo e realizando a integração das melhores tecnologias para possibilitar os avanços nos negócios”, afirma Adriano Pires, Diretor de Vendas da Embratel.

A arquitetura 5G SA possibilita a introdução de mecanismos de Network Slicing e Quality of Service (QoS) para assegurar infraestrutura e experiência necessárias para casos de uso de Indústria 4.0 para pequenas, médias e grandes empresas. O projeto com a WEG utiliza o espectro de frequências sub-6 em 3,5GHz, por meio de uma licença de uso científico concedida à Claro pela Anatel.

Um dos objetivos do projeto é avaliar o desempenho de aplicações IoT e a conexão de dispositivos com a rede celular 5G, avaliando o throughput (velocidade de dados) e a latência mais adequados a cada caso de uso. A solução, que é oferecida a partir de uma infraestrutura da Claro e da Embratel, possibilita ganho de escala e redução de investimentos, sem limitações de capacidade.

“Este projeto representa um marco histórico para a Claro e contribui para demonstrar todo o potencial que o 5G pode agregar às soluções para Indústria 4.0. É a primeira vez que uma iniciativa na América Latina combina as tecnologias Mobile Edge Computing e 5G StandAlone neste segmento. O desafio era levar o tráfego até a ponta para reduzir ao máximo a latência, tornando-a imperceptível, e assim suportar casos de uso específicos do cliente. Deslocando o tratamento de dados para perto do usuário, conseguimos reduzir a latência drasticamente. O tempo de resposta chegou a 9 milissegundos, gerando experiência em tempo real, característica de grande importância para atividades críticas. Um avanço que contribuirá para o desenvolvimento de novas soluções e produtos”, explica André Sarcinelli, CTO da Claro.

“Somando-se ao uso das funcionalidades de Network Slicing (fatiamento de rede) do 5G StandAlone, a operadora pode assegurar os recursos de rede necessários para garantir a performance adequada aos serviços de movimento de robôs autônomos (AGV) em uma linha de produção fabril”, disse Tiago Machado, Vice-Presidente de Negócios da Ericsson.

E adiciona: “A Ericsson entende que este é um caminho de evolução natural para levar o valor do 5G até aos diversos setores de indústria, proporcionando às Operadoras a oportunidade de criação de novas abordagens de serviços para diversos setores de indústria”.

O Open Lab WEG/V2COM é um projeto-piloto inédito no Brasil viabilizado pelo Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com o objetivo de testar a aplicação da tecnologia 5G em redes privativas para uso industrial. O projeto demonstra o potencial das redes 5G implementadas e gerenciadas por uma operadora celular, disponibilizando dados para novos modelos de negócios, como “Rede 5G como Serviço”, que possibilita minimizar riscos e custos de implantação da tecnologia em plantas industriais e outros cenários. As operadoras e integradoras podem aproveitar o espectro licenciado, dedicando uma parte às indústrias em áreas onde o espectro não é totalmente utilizado e aproveitando a experiência na implantação e operação de redes móveis.

Entre os casos de uso desenvolvidos no Open Lab WEG/V2COM estão aplicações nas áreas de Internet das Coisas, robótica e smart devices, como coletores de dados para gestão integrada da fábrica por meio de sistema MES; automação de injetoras via controle remoto digital de parametrização e atividades; automação do controle de robôs de logística por rede 5G; robôs de inspeção para linha de produção automatizada, com transmissão de informações em tempo real; inspeção inteligente, com processamento em tempo real das imagens geradas pelas câmeras de visão computacional; e conexão de dispositivos via redes de comunicação para coleta de dados e gestão inteligente de máquinas. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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