Claro, Embratel e Globo testam ‘network slicing’ no Carnaval de São Paulo
A Claro e a Embratel forneceram à Globo a rede 5G Standalone em 3,5 GHz para transmissão do Carnaval de São Paulo. Pela primeira vez, o desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba da cidade foi transmitido por meio da tecnologia móvel na rede comercial já lançada, usando uma fatia do espectro de forma dedicada (network slicing).
A tecnologia do network slicing (algo como fatiamento da rede), reserva um pedaço do espectro para priorização do tráfego para aplicações específicas, como a transmissão de vídeo no caso. O fatiamento resulta em “mais disponibilidade, estabilidade e abrangência”, dizem as empresas.
Foi criado um link com tráfego direcionado para os Mochilinks da Globo – mochilas adaptadas com dois SIM Cards 5G, que foram usadas pelos cinegrafistas para captar as imagens do desfile. Com o tráfego priorizado, a dos dados não compete com a navegação de outros dispositivos que estavam conectados à rede no local. O Network Slicing priorizou e segregou o tráfego para câmeras da emissora.
Os equipamentos foram capazes de transmitir conteúdo em tempo real e com mobilidade, pois o uso de rede 5G eliminou a necessidade de cabeamento, tornando o manuseio das câmeras mais fácil.
A transmissão ocorreu a partir de qualquer ponto do Sambódromo do Anhembi, incluindo a concentração, onde as escolas se preparam para os desfiles; a dispersão, local de saída dos carros alegóricos e sambistas; e a arquibancada, lugar em que público acompanha os desfiles. As câmeras conectadas com 5G estiveram totalmente livres para circular pela área.
O teste da tecnologia aconteceu enquanto os usuários móveis da operadora no sambódromo usavam o 5G da Claro, já ativado na região do Sambódromo. (Com assessoria de imprensa)
