Claro avança na virtualização da rede e já conta com 12 data centers

Dos R$ 9,68 bilhões que serão investidos pelo grupo Claro no próximo ano - aumento de 10% frente a este ano - parte deles continuarão a ser direcionados para a modernização da rede de celular da operadora, para prepará-la para a chegada da 5G, com mais investimentos em virtualização e em backbone fotônico.
Paulo César Teixeira- CEO Unidade de Mercado Pessoal Claro – abril/17

A Claro apresentou hoje, 16, durante o Futurecom, diferentes aplicações que estarão disponíveis quando a tecnologia 5G chegar,o que não deverá acontecer antes de 2021, pois ainda precisam ser concluídos os testes de interferência na faixa de 3,5 GHz, e lançados celulares capazes de suportar a nova tecnologia. Segundo o seu presidente, Paulo Cesar Teixeira, o aumento de investimentos que será feito pelo grupo no próximo ano, ( mais 10% sobre o Capex de 2018, de R$ 8,8 bilhões) será direcionado para continuar o processo de modernização da rede, para prepará-la para a nova tecnologia, quando ela vier.

” A 5G prevê diferentes serviços na rede e seria um desafio achar que justificaria os investimentos a serem feitos apenas para complementar a rede fixa”, disse o executivo, ao avaliar o recente anúncio da operadora norte-americana, Verizon, que lançou no mês passado a 5G no país, mas  apenas como serviço de banda larga fixa. “A 5G é muito mais que banda larga, e a Claro quer ser também a primeira a lançá-lo no Brasil”, completou ele.

Para isso, a empresa completa, no próximo ano, a modernização de seus 20 mil sites – 80% deles foram preparados este ano para suportar as novas tecnologias -, vai ampliar os investimentos no backbone fotônico e na virtualização da rede.

Segundo André Sarcinelli, diretor de Engenharia da operadora, o projeto de virtualização de funções de rede vai continuar avançando no próximo ano, quando estarão em pleno funcionamento 12 data centers da empresa, dos quais 4 regionais, afirmou.

Entre as demos apresentadas pela empresa no evento, estavam a transmissão de sinais de TV em 8K na frequência de 3,5 GHz e as redes de narrow band e LTE-CATN na faixa de 700 MHz, que estão especializadas em serviços para a Internet das Coisas (IoT).

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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