Cisco aposta na simplicidade e união de plataformas

Depois de dois anos e meio de pandemia, a Cisco reúne no Cisco Live, em Las Vegas, 16 mil pessoas e aproveita para fazer inúmeros lançamentos de produtos e serviços sob o mantra da simplicidade.
Chuck Robbins, CEO da Cisco
Chuck Robbins, CEO da Cisco

Las Vegas – Depois de dois anos e meio de pandemia, a Cisco reúne no Cisco Live, em Las Vegas, 16 mil pessoas e aproveita para fazer inúmeros lançamentos de produtos e serviços sob o mantra da simplicidade e  de plataformas com mais união, ou mais integradas. ” O mundo está muito complicado, mas temos a oportunidade de, com a lição aprendida, trazer muito mais pessoas para economia digital”, disse Chuck Robbins, CEO da empresa na abertura.

Na visão da empresa, uma das alternativas é tornar bem mais simples as soluções tecnológicas, apesar de ter se tornado cada vez mais complexo o mercado de conectividade, não apenas com a multiplicação dos acessos, mas também com sua diversidade.  Para a empresa, uma das chaves do futuro é o gerenciamento da nuvem. E para isso, entre os lançamentos, criou uma nova plataforma de gerenciamento na qual o próprio usuário monitora os switches e todos os pontos de acesso sem-fio por intermédio de seu Meraki.

Outro produto apresentado no evento, que consegue demonstrar a nova trajetória da empresa, que há muito deixou de ser apenas  uma fabricante de roteadores e switches para o acesso à internet, foi o AppDynamics Cloud. Essa plataforma de observação nativa na nuvem está voltada para aplicações bastante complexas, e de arquitetura e serviços distribuídos.

Segurança 

Para Jeetu Patel, vice-presidente executivo e general manager de segurança e colaboração da Cisco, a segurança dos dados convive hoje com quatro tendências que precisam ter respostas rápidas e precisas. A primeira delas é a competição do próprio ecossistema. E o exemplo disse, observou, é o impacto que os fornecedores podem provocar nos sistemas de segurança de uma corporação. O segundo desafio é que, atualmente, ” qualquer pessoa é um insider”.  Terceiro, é a dificuldade do usuário adotar regras mais seguras. ” Pesquisas apontam que 56% dos ataques acontecem por negligência”, afirmou.

Por fim, aponta que o trabalho híbrido veio para ficar, o que significa que não só os integrantes de uma corporação continuarão a trabalhar de qualquer lugar, mas também continuarão a usar qualquer aparelho e rede, pública, privada ou com segurança ou não. ” Por isso, adotamos o princípio da segurança unificada como política”, afirmou.

A jornalista viaja a convite da Cisco. 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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