Cerca de 15% das ofertas do leilão do 5G não foram arrematadas
O leilão do 5G terminou nesta sexta-feira, 5, mas cerca de 15% dos lotes disponíveis não foram vendidos, principalmente, aqueles na faixa de 26 GHz. No futuro, essas faixas poderão ser ofertadas como “sobras” do certame.
“O governo tem ainda a expectativa de que as ‘sobras’ do leilão possam ser recolocados à venda em breve”, declarou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, durante coletiva de imprensa.
Segundo o conselheiro da Anatel Carlos Baigorri, não será feita uma nova licitação tão breve. “Ainda não existe um planejamento em relação as faixas e lotes que sobraram. Isso dependerá da conveniência e oportunidade, a critério da Anatel. A agência teria a que consultar o TCU para poder colocar as faixas à venda quando julgar conveniente nos mesmos termos do leilão realizado”, explicou.
O superintendente de competição da Anatel e presidente da Comissão de Licitação, Abraão Balbino, acrescentou que o TCU não estabeleceu um prazo para que essas “sobras” sejam ofertadas.
Dos R$ 47,2 bilhões movimentados no leilão do 5G, a maior parte será destinada para investimentos obrigatórios que precisarão ser feitos pelas operadoras, como a construção de uma rede privativa para o governo federal, conectividade em estradas, implantação de backbone óptico na Amazônia e internet nas escolas públicas.