CEO da Qualcomm afirma que parceria com China não é afetada pelo rompimento com a Huawei
O presidente global da Qualcomm,Cristiano Amon, afirmou hoje, 21, que a parceria com a China não mudou devido ao decreto do presidente Donald Trump, que fez com que a empresa deixasse de fornecer seus chips para a fabricante chinesa Huawei. ” Não foi a Qualcomm que cortou o fornecimento, mas, assim como as demais empresas, a Qualcomm tem que obedecer ao decreto presidencial”, explicou o executivo.
Segundo ele, o impacto dessa medida para as receitas da empresa que comanda será pequeno, já que a Huawei não é o seu maior comprador. Ele ressaltou que a parceria com as demais empresas chinesas permanece. “Nossa parceria com a China não é afetada com relação . Fornecedores como Xaomi, ZTE, Vivo e Lenovo continuam a adquirir os nossos produtos”, afirmou.
Produção Nacional
Amon salientou que a produção no Brasil dos chips Snapdragon começou a deslanchar este ano, com o lançamento de dois celulares da Asus em março, mas a expectativa é de que novos fabricantes se engajem em breve na fabricação local do celular.
Segundo Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, o chip para IoT, que também será fabricado no Brasil, deverá também contar com os primeiros fabricantes locais ainda este ano.
” O projeto ainda está na infância. Outros fabricantes deverão adotar a tecnologia E o chip para Iot é muito importante para diminuir barreira de entrada e poderá colocar o Brasil na cadeia de valor global”, completou Amon.