Cartão de crédito é o preferido dos fraudadores em nível global

Quase um terço (31%) dos entrevistados no Brasil já foi vítima de fraude por cartão de crédito, a mais comum enfrentada em todos os países.
Cartão de crédito é o preferido dos fraudadores em nível global - Crédito: Freepik
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De acordo com um novo relatório da IBM, localidades do planeta e gerações diferem muito na frequência e impacto das fraudes financeiras, bem como as atitudes das vítimas em relação à detecção dessas fraudes e às instituições responsáveis por protegê-las de malfeitores.

O Relatório Global de Impacto de Fraude Financeira da IBM em 2022 descobriu que, à medida que os consumidores globais migraram quase exclusivamente para cartões de crédito e pagamentos digitais, os cidadãos dos EUA foram vítimas com mais regularidade do que todos os outros países pesquisados ​​no relatório, custando aos consumidores americanos uma média de US$ 265 por ano em cobranças financeiras fraudulentas feitas por terceiros não autorizados.

“As fraudes financeiras e as ameaças cibernéticas são crescentes para as instituições financeiras globais e seus clientes, aumentando a necessidade de as empresas acelerarem as medidas preventivas para ficarem à frente de atividades criminosas sofisticadas”, disse Shanker Ramamurthy, sócio-gerente de Global Banking & Financial Markets da IBM.

“À medida que a evolução da economia global em direção a uma sociedade sem dinheiro continua a uma velocidade vertiginosa, os bancos e outras instituições financeiras devem continuar investindo na modernização de sua infraestrutura e no reforço de talentos críticos para lidar com os desafios que enfrentam de malfeitores”.

Impacto Financeiro Global

De acordo com o relatório, quando se trata de fraude em escala global, cidadãos americanos são as vítimas mais frequentes de golpes em cartão de débito de todos os países pesquisados. No entanto, os usuários de cartões de crédito e débito dos EUA relataram a segunda menor quantidade de dinheiro perdido em cobranças fraudulentas entre os países pesquisados. Apenas o Japão relatou uma quantidade menor de perdas nos últimos 12 meses, enquanto a Alemanha, de longe, foi o país mais vitimado, com os entrevistados perdendo mais de três vezes o valor financeiro total do segundo país na lista (Cingapura).

Na maioria dos países, os consumidores veem os bancos como a instituição financeira mais responsável pela prevenção de fraudes, com maior percentual no Brasil, enquanto no Japão as redes de pagamento foram as instituições financeiras mais responsáveis neste quesito. Na China, os entrevistados registraram a maior porcentagem de consumidores que acham que os reguladores governamentais são os maiores responsáveis ​​pela prevenção de fraudes.

Diferenças entre gerações

Os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) são consistentemente as maiores vítimas de todas as formas de fraude, desde as com cartões de crédito e débito até carteiras digitais, pagamentos digitais, bancárias e fiscais.

GenXers (nascidos entre 1965 e 1980) relataram o segundo maior número de cobranças fraudulentas feitas por seus cartões de crédito ou aplicativos de pagamento digital, enquanto GenZers (nascidos entre 1997 e 2012) relatam o terceiro maior número de casos de perda de dinheiro como resultado de cobranças fraudulentas.

Alguns dados do Brasil 

A fraude de cartão de crédito é o tipo mais comum em todos os países. Quase um terço (31%) no Brasil sofreu esse tipo de fraude. Já os consumidores brasileiros e de Cingapura estão mais preocupados com questões de segurança financeira (85% dos brasileiros e 79% dos entrevistados de Cingapura citam preocupações com fraude de cartão de crédito), mas uma parcela substancial em todos os países também está preocupada com fraude de cartão de crédito, cartão de débito, fraude digital de pagamento, de carteira digital e bancária.

A maioria dos adultos em todos os países são “mais propensos” a comprar um produto de uma empresa que possui tecnologia de prevenção de fraudes, liderada pelo Brasil (91%) e China (90%).

(com assessoria)

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Redação DMI

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