Cai lucro do Google. Microsoft de bem com a nuvem
O Google registrou queda no lucro, enquanto a Microsoft apresentou crescimento. Hoje, Alphabet, controlador do Google e a Microsoft divulgaram os resultados do primeiro trimestre de 2022. O Google cresceu 23% em suas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado, registrando US$ 68 bilhões, mas por ficar quase US$ 100 milhões aquém ao que o mercado esperava, as ações na bolsa dos Estados Unidos caíram 6,5%. Mas a queda mais acentuada se deu com os lucros, que caíram 8%.
O lucro trimestral de seu serviço de busca foi de US$ 16,43 bilhões e preço unitário da ação de US$24,62, abaixo das expectativas, de US$ 25,76.
O serviço de computação em nuvem Google Cloud teve faturamento de US$ 5,82 bilhões nos três primeiros meses de 2022, avanço de 43,8%. Os custos operacionais do Google Cloud caíram 4,4% no período, para US$ 931 milhões.
“Estamos satisfeitos com o crescimento da receita do primeiro trimestre. Continuaremos a fazer investimentos para apoiar a criação de valor de longo prazo para todos os acionistas”, disse a diretora financeira da Alphabet, Ruth Porat.
Microsoft
Enquanto isso, a Microsoft registrou receita de US$ 49,36 bilhões no trimestre (referente ao terceiro trimestres fiscal) ante faturamento de US$ 41,7 bilhões um ano antes. Analistas, em média, esperavam receita de US$ 49,05 bilhões, segundo dados da Refinitiv. O crescimento anual de 46% na receita da divisão de computação em nuvem Azure ficou estável em relação aos três meses imediatamente anteriores e em linha com as estimativas de crescimento anual de 45,6%.
Ainda assim, o crescimento da Azure mostrou queda em relação ao ano fiscal de 2020, quando o crescimento estava na faixa de 60%. O lucro líquido da Microsoft subiu para 16,73 bilhões de dólares, ou 2,22 dólares por ação.
A Microsoft superou as expectativas de Wall Street para lucro e receita no terceiro trimestre fiscal, beneficiando-se da demanda por serviços de computação em nuvem, impulsionados por modelos híbridos de trabalho. As ações da empresa subiam cerca de 1% no after-market após a publicação do resultado.
( com agências internacionais).