Cade aprova venda de fundos do Credit Suisse ao Pátria

Para a Superintendência-Geral, operação não gera aumento relevante no nível de concentração do mercado nacional de fundos de investimento; transação foi aprovada sem restrições
Cade aprova compra de fundos do Credit Suisse pelo Pátria Investimentos
SG do Cade aprova negócio entre Credit Suisse e Pátria Investimentos (crédito: Freepik)

A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda de fundos imobiliários do Credit Suisse para o Pátria Investimentos. A decisão consta em despacho publicado na edição desta quinta-feira, 15, do Diário Oficial da União (DOU).

O acordo entre as empresas foi firmado em 6 de dezembro do ano passado. O negócio é de US$ 130 milhões (aproximadamente R$ 646 milhões). Há prazo de 15 dias para que um conselheiro ou terceiro interessado apresente alguma objeção. Passado esse período, o negócio será definitivamente aprovado.

Os fundos que serão transferidos ao Pátria Investimentos são os seguintes:

• (i) CSHG Real Estate – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGRE”);
• (ii) CSHG Logística – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGLG”);
• (iii) CSHG Recebíveis Imobiliários – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGCR”);
• (iv) CSHG Renda Urbana – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGRU”);
• (v) CSHG Imobiliário FOF – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGFF”);
• (vi) CSHG Prime Offices – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGPO”);
• (vii) Castello Branco Office Park – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“CBOP”);
• (viii) CSHG Residencial – Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“HGRS”).

“A Operação não tem o condão de implicar aumento relevante no atual nível de concentração do mercado nacional de gestão de fundos de investimento, de modo que não suscita preocupações concorrenciais nesse segmento”, avalia a SG, em trecho da decisão.

Além disso, a SG destaca que a participação combinada das partes no mercado nacional de gestão de investimentos totaliza 0,8%. Desse modo, fica abaixo da faixa de concentração de mercado (20%). Portanto, para o órgão, a operação não gera preocupações no que diz respeito ao nível de competição no segmento.

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Redação DMI

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