Brisanet compete bem contra grandes telcos, diz BTG Pactual
A Brisanet está competindo “incrivelmente bem” contra grandes operadoras e que está quase alcançando a Oi, afirma o relatório do BTG Pactual de ontem, 21. O banco estima que a empresa terminará 2021 com receita de R$ 731 milhões. Em 2022, a companhia irá faturar R$ 1,02 bilhão e, em 2023, R$ 1,48 bilhão.
Nos próximos três anos, o lucro líquido avançará para R$ 31 milhões, R$ 125 milhões e R$ 144 milhões, respectivamente. Em 2021, o EBTIDA da Brisanet chegará a R$ 288 milhões neste ano, R$ 461 em 2022 e R$ 713 em 2023.
A empresa lidera entre os provedores regionais do Nordeste se aproveitando da baixa penetração e alta demanda por conectividades de ultra banda larga. Assim, a Brisanet cresceu a uma média de 58% em 2020 e 2021. O contexto competição no Nordeste é menos acirrado do que em outros partes dos países e operadoras estão crescendo sem precisar tirar clientes um dos outros.
No entanto, Fortaleza, capital do Ceará se destaca como ponto de alta competição entre grandes operadoras. Por enquanto, a Brisanet conseguiu apenas 6% na cidade, onde está há um ano. Com maior possibilidade de crescimento no Nordeste, a Brisanet fica apenas atrás da Oi em número de clientes. A Oi tem 851 mil clientes ante 737 mil da Claro. No entanto, quando se trata de fibra óptica, a Brisanet lidera.
Outras operadoras tem crescido de forma rápida na região, mas o relatório do BTG Pactual afirma que o ISP deverá consolidar o mercado. Isso porque possui uma base de clientes mais amplas, além de fibra de qualidade e crescente penetração na região. Enquanto isso, grandes operadoras tem certa desvantagem por conta de suas bases de tecnologia legada.
No total, a provedora deve conectar 868 mil clientes até o fim deste ano, com média de 24 mil clientes por mês de setembro a dezembro. Em relação ao número de casas com fibra, a Brisanet deverá chegar a 4,2 milhões até o fim deste ano, sendo que já conectou 3,46 milhões de domicílios.
Recentemente, o BTG Pactual escreveu um relatório sobre outra operadora estreante na B3, a Unifique. Esta empresa deverá ter um crescimento de 65% ao ano a partir das oportunidades geradas pela fibra.