BrasilTecpar quer captar R$ 600 milhões via debêntures
A Brasiltecpar publicou hoje, 23, fato relevante, comunicando ao mercado que poderá lançar debêntures simples para captar novos R$ 600 milhões. Essa será a segunda emissão da companhia de papeis não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória.
As debêntures terão prazo sete anos, contados da Data de Emissão que ainda não foi anunciada. O valor unitário dos papeis será de R$ 1.000,00. A emissão será realizada em até duas séries. A integralização das Debêntures será à vista, no ato da subscrição, e em
moeda corrente nacional na Data de Integralização. As Debêntures poderão ser subscritas com ágio ou deságio a ser definido no ato de subscrição das Debêntures, sendo certo que, caso aplicável, o ágio ou deságio definido à exclusivo critério do Coordenador Líder.
As debêntures da BrasilTecpar irão para:
Ampliação, adequação e modernização dos serviços de conectividade e infraestrutura de TI, o qual abrange: (i) rede de transporte; (ii) rede de acesso; (iii) rede local sem fio; (iv) centro de dados (data center); (v) rede de comunicação máquina a
máquina, incluindo internet das coisas – IoT; (vi) cabo subfluvial; (vii) infraestrutura para rede de telecomunicações; e (viii)
infraestrutura para virtualização de rede de telecomunicações.
Cobertura de cerca de 5 milhões de homes passed de rede FTTH (Fiber-to-the-Home), atingindo diretamente uma
população estimada em cerca de 17 milhões de pessoas: (i) Região Sul: (a) Rio Grande Do Sul; (b) Santa Catarina; (c)
Paraná; (ii) Centro-Oeste: (a) Mato Grosso Do Sul; (b) Mato Grosso; (c) Goiás; (d) Distrito Federal; (iii) Sudeste: (a) Minas
Gerais; (b) São Paulo; (c) Rio De Janeiro; e (d) Espírito Santo.
E ainda:
Ampliação de backbone óptico de longa distância de +2.000 quilômetros de cabos de 12-24 vias de fibras, com características diversas de acordo com os 4 vias de fibras, com características diversas de acordo com os projetos: autossustentado, diretamente enterrado e subfluvial (em pequenos trechos); (ii) iluminação óptica de capacidade de transmissão através de tecnologia DWDM com múltiplos de 200 Gigabits de capacidade por canal; (iii) concentradores de roteador edge para intercomunicação da rede mundial de computadores com capacidades entre 400 Gigabits à 800 Gigabits por CORE; (iv) malha de roteadores multisserviços para gerenciamento do tráfego de redes MPLS com funções de “Provider” e “Provider Edge”; (v) malha de sites/estações de comunicação para abrigar os ativos de telecomunicações com autonomia de energia, segurança física, climatização e monitoramento ambiental; (vi) malha de sites/estações de comunicação para prover serviços de interconexão STFC (Serviço de Telefonia Fixa Comutada); (vii) implementação e ampliação de Backhaul óptico metropolitano; (viii) implementação e ampliação de rede de acesso FTTH (Fiber-to-the-Home) e FTTB (Fiber-to-the-Building) com cobertura de cerca de 5 milhões de edificações residenciais e comerciais, utilizando tecnologia GPON (capacidade de 2,5 Gigabits) e XGSPON (capacidade de 10 Gigabits); (ix) implementação de rede de acesso sem-fio para acessos móveis (mobile broadband) e FWA (fixed wireless access); (x) implementação e atualização (upgrade tecnológico) de cerca de 300.000 unidades de terminais e acessos GPON em unidades habitacionais e edificações comerciais; (xi) implementação e atualização (upgrade
tecnológico) de cerca de 5.000 câmeras de alta definição com tecnologia IP e visão noturna; (xii) implementação e atualização
(upgrade tecnológico) de cerca de 2.000 unidades de transmissão de canais de TV HD; (xiii) implementação de módulo
de sistema BSS (Business Support System) Bilhetagem e faturamento de serviços de alta capacidade; (xiv) implementação
de módulos de gestão operacional de serviços de telecomunicação OSS (Operations Support System); (xv) DataCenter (Centro de Processamento de Dados) com capacidade para pelo menos 50 racks, com características do padrão TIER III, com Sistemas de Gestão de Segurança da Informação e Gerenciamento de Serviços de TI; e (xvi) servidores, storages para clusters computacionais para atender o provimento de serviços de virtualização em Cloud Computing no formato de IaaS (Infraestructure as a Service).
As debêntures irão auxiliar os planos de investimentos da BrasilTecpar, que estima que todo o projeto custará R$ 1 bilhão e será concluído em julho de 2031.
