Brasil soma R$ 9 trilhões em ativos custodiados e Bradesco lidera
O montante de ativos custodiados somou R$ 9 trilhões no primeiro semestre de 2022, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercado Financeiro e de Capitais). Esse valor está nas mãos de instituições chamadas de custodiantes, que guardam os ativos investidos e atuam para que eles sejam transacionados de forma segura.
A quantia é maior que PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas do país) do Brasil, que fechou o ano de 2021 em R$ 8,7 trilhões, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“Os ativos bem guardados dão segurança para a realização de transações no mercado financeiro, reforçam a confiança do investidor, fomentando o crescimento sustentável dos investimentos. Por isso, esses números demonstram a robustez e segurança do mercado financeiro nacional”, diz Gervásio Agustinho de Oliveira, vice-presidente do nosso Fórum de Serviços Fiduciários.
O Ranking de Custódia da Anbima recentemente aumentou sua base de 48 para 53 instituições financeiras e indica que quatro delas detêm 68,4% dos ativos custodiados no Brasil.
O Bradesco lidera o ranking geral, que inclui investimentos nos mercados interno e externo, com R$ 2 trilhões, seguido por Banco do Brasil, com R$ 1,58 trilhão. Na sequência aparecem Itaú-Unibanco, com R$ 1,57 trilhão, e Citibank, com R$ 1 trilhão.
Bradesco também se destaca como líder em ativos custodiados no mercado interno, com R$ 1,7 trilhão, seguido de Banco do Brasil, com R$ 1,6 trilhão, e Itaú-Unibanco, com R$ 1,5 trilhão.
Já o Citibank ocupa a primeira posição no mercado externo, com R$ 1,02 trilhão. O Bradesco fica em segundo (R$ 285,7 bilhões) e o JP Morgan (R$ 270 bilhões) em terceiro.
Estrangeiros não residentes no Brasil têm R$ 1,5 trilhão custodiados no país, sendo que o Citibank lidera esse segmento, com a guarda de R$ 1,01 trilhão dessa fatia. Ele é seguido por JP Morgan, com R$ 270 bilhões, e BNP Paribas, com R$ 81,7 bilhões.
(com assessoria)