Brasil sobe quatro posições em ranking global de computação em nuvem

Alemanha, Japão e Estados Unidos lideram o levantamento feito pela BSA| The Software Alliance. Brasil passa para a décima sexta posição.

polygonal-cloud-computing-nuvemO Brasil subiu quatro posições em ranking global que avalia as políticas relacionadas à computação em nuvem . O país saltou do 22º lugar, em 2016, para o 18º na edição deste ano com a performance de 2017 no estudo “Tabela de Desempenho Global sobre Computação em Nuvem”, conduzido pela BSA| The Software Alliance.

Apesar do avanço brasileiro, a pesquisa revela, porém, que o ambiente legal e as regulamentações do país para o Cloud Computing ainda limitam inovações.

A Alemanha foi a economia mais bem avaliada graças às suas políticas nacionais de segurança cibernética e à promoção do livre comércio. Ela é seguida de perto pelo Japão e pelos Estados Unidos, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Na lanterna, estão Rússia, China, Indonésia e Vietnã, que contam com abordagens de cloud que vão na contra mão da tendência internacional, limitando a livre circulação de dados.

Os países continuam seus regimes de proteção de dados, caminhando para a liberação dos fluxos de dados transfronteiriços. Entretanto, muitos mercados ainda não adotaram leis de privacidade adequadas.

Mercados emergentes continuam atrasando a adoção de políticas que favoreçam a nuvem. O desenvolvimento da tecnologia é desafiado por regulamentações que impõem barreiras significativas para provedores de serviços na nuvem e exigem requisitos de localização de dados. A situação é agravada pela falta de segurança cibernética.

Países que adotaram políticas de localização pagaram um preço alto. Os requisitos de localização de dados atuam como uma barreira à computação em nuvem, causando impactos financeiros negativos para os mercados locais.

O aumento na implantação de banda larga leva a resultados interessantes. A capacidade de países e empresas de alavancar a computação em nuvem para o crescimento requer acesso a uma rede poderosa. Embora quase todos os países continuem a trabalhar para melhorar o acesso à banda larga, o sucesso desses esforços permanece muito inconsistente, diz o estudo.

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Da Redação

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