Brasil é o 5ª maior mercado de cripto do mundo
O Brasil é o quinto maior mercado de criptomoedas do planeta, ficando atrás apenas da Índia, EUA, Rússia e Nigéria, conforme mostra o estudo realizado pela Binance e TripleA. Atualmente, mais de 10 milhões de brasileiros investem no ativo, já superando os cerca de 4 milhões de investidores brasileiros na B3.
Para Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, escola de educação financeira, o Brasil é um importante mercado para cripto em termos de volume negociado, posicionando-se como o país mais importante da América Latina para o mercado de criptomoedas.
No período de janeiro a novembro de 2021, o Brasil movimentou cerca de US$ 11 bilhões, considerando apenas os trades em Bitcoin, de acordo com a Receita Federal.
“O brasileiro tem cerca de US$ 50 bilhões investidos em cripto e apenas US$ 16 bilhões em ações norte-americanas. Além disso, o ETF HASH 11 ultrapassou o ETF BOVA11 em número de cotistas com apenas alguns meses de existência”, afirma Lago.
Crise no país atraiu investidor
Para Felipe Veloso, economista e fundador da Cripto Mestre, o baixo desempenho da B3 e a desvalorização do real em relação ao dólar colaboraram para que as criptomoedas se tornassem muito atrativas para os brasileiros.
“O investidor no país tem se interessado cada vez mais por essa classe de ativos, o que tem chama a atenção de grandes investidores internacionais. Uma prova disso foi o investimento de US$ 200 milhões feito pelo Softbank na maior corretora brasileira, a Mercado Bitcoin, em julho de 2021”, diz.
Na sua opinião, as possibilidades no mercado são gigantescas, já que o blockchain permite a criação de soluções descentralizadas que podem revolucionar vários mercados como o financeiro, gestão de dados, redes sociais, de jogos, e vários outros.
Segurança conta
De acordo com Andrey Nousi, fundador da Nousi Finance, a maneira como blockchains são criados e mantidos com segurança se deve à descentralização dos agentes que mantêm seus funcionamentos, ou seja, os chamados mineradores ou validadores.
“Isso torna as blockchains praticamente impossíveis de hackear, pois não há um ponto centralizador e o fraudador teria que atacar milhares de mineradores distintos, o que tornaria o ataque mais caro que as recompensas do golpe”, conclui.
(Com assessoria)