Brasil desenvolve alternativas para integração do satélite à 5G

Estudos realizados pelo grupo brasileiro da 5G estão direcionando a conexão dos satélites para as estações rádio-bases, para permitir melhor uso da tecnologia no campo
Foto: Projetado pelo Freepik
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Rio de Janeiro –  Convencido de que a tecnologia 5G precisará também chegar nas áreas remotas e rurais do território brasileiro, o grupo de desenvolvimento tecnológico da 5G daqui está focado em buscar soluções para a estreitar a aliança entre as redes de satélites e a nova tecnologia celular. 

” Para aplicações simples de Internet da Coisas no campo, como controle da umidade do solo ou acompanhamento do gado no campo, a latência pode não ser importante. Mas o controle de máquinas agrícolas em tempo real ou o gerenciamento de drones vai demandar muito mais precisão”, afirma Luciano Leonel, coordenador de pesquisa e casos de uso da comissão 5G do Brasil. Ele participa do 6th Global 5G Event, que acontece no Brasil.

Segundo Leonel, as pesquisas que estão sendo realizadas, lideradas pela universidade Inatel, estão deslocando a conexão dos satélites para a ponta das redes, ou seja, para as estações radio-base, ao invés dela ocorrer no core (ou coração) da rede. ” Com essa alternativas, os testes estão demonstrando que a latência melhora e aumenta a cobertura da área”, afirmou.

Agrobusiness

A vertical de agrobusiness foi uma das escolhidas, entre quatro, como as prioritárias para o desenvolvimento da IoT no Brasil.

E o desempenho do setor justifica essa opção. A produção agrícola representa 43% do PIB brasileiro, com faturamento de US$ 473 bilhões, e 44% de todas as exportações do país.

A jornalista participa do 6th Global 5G Event a convite da Telebrasil

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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