Grupo TIM começa a se desfazer da rede de cobre na Itália

Operadora planeja desligar cerca de 6,7 mil centrais de acesso em cobre até 2028; substituição da rede legada por fibra deve reduzir o impacto ambiental da empresa
Grupo TIM inicia processo de desligamento da rede de cobre na Itália
Rede de cobre será substituída por fibra óptica na Itália, diz Grupo TIM (crédito: Freepik)

O Grupo TIM (antiga Telecom Italia) anunciou, nesta sexta-feira, 24, que vai dar início ao processo de desligamento da rede de cobre, substituindo a infraestrutura legada pela tecnologia de fibra óptica. As primeiras 62 estações serão desativadas já neste sábado, 25.

Ao todo, a operadora, dona da TIM Brasil, planeja desligar aproximadamente 6,7 mil centrais de acesso em cobre até 2028.

Na Itália, a tele conta com cerca de 10,5 mil bases de cobre. As 62 estações que fazem parte da primeira etapa do processo de desligamento estão localizadas em 54 municípios espalhados por 11 regiões: Basilicata, Campânia, Calábria, Emília-Romanha, Lácio, Lombardia, Molise, Apúlia, Sicília, Toscana e Veneto.

Em comunicado, o Grupo TIM destacou que os clientes que forem migradas para a rede de ultra banda larga vão sentir uma melhoria significativa no desempenho e na qualidade do serviço.

“A migração dos serviços de acesso oferecidos na rede de cobre para os disponíveis na rede de nova geração marca o início do processo de desligamento, que envolverá mais de 60% das nossas centrais em todo o país, localizadas principalmente em áreas remotas e pequenos municípios”, diz Elisabetta Romano, diretora de Operações de Rede e de Atacado da TIM Itália, em nota.

A companhia ainda indicou que o processo de desativação das centrais de cobre, incluindo o desligamento dos equipamentos ativados sobre essas redes, deve trazer benefícios no que diz respeito ao impacto ambiental de suas operações.

O Grupo TIM estima que, quando a operação estiver concluída, reduzirá o consumo de energia em cerca de 450 mil MWh e diminuirá as emissões de CO₂ em 209,6 mil toneladas, o equivalente a 16,1 milhões de árvores.

“Estamos trabalhando para acelerar o processo e criar condições para desligar um número significativo de estações ainda nos próximos dois anos”, reforça a diretora da tele.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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