Binance junta US$ 500 mi para investir em Web3

O lançamento do fundo da Binance chega em um momento em que o bitcoin e outras moedas digitais sofrem queda acentuada.
Binance junta US$ 500 mi para investir em Web3 - Crédito: Freepik
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A Binance Labs, braço de capital de risco da corretora de criptomoedas Binance, disse nesta quarta-feira, 1,  que arrecadou US$ 500 milhões para um fundo de investimento focado em empresas envolvidas nos mercados de blockchain e Web3.

O lançamento do fundo da Binance chega em um momento em que o bitcoin e outras moedas digitais estão em queda acentuada. O bitcoin caiu mais de 50% desde que atingiu uma alta histórica de quase US$ 69 mil em novembro. Isso prejudicou empresas cripto de capital aberto como a Coinbase, cujas ações caíram 69% desde o início deste ano.

Considerada a maior plataforma de criptomoedas do mundo, a Binance disse que o fundo é apoiado pelas empresas de investimento DST Global Partners, Breyer Capital e Whampoa Group, bem como por outras companhias de private equity e family offices.

A Binance Labs planeja usar o capital para investir em empresas que constroem a “Web3”. Embora ainda seja um termo mal definido, a Web3 é usada para designar uma versão da internet futura, que promete ser mais descentralizada e baseada na tecnologia de registro digital em blockchain, que também fornece suporte para plataformas que negociam criptomoedas como bitcoin e ether.

Apesar da queda recente nos preços das criptomoedas, grandes investidores institucionais têm tentado se envolver no setor, com a gigante de capital de risco Andreessen Horowitz tendo levantado bilhões para seus fundos focados em criptomoedas.

O interesse em torno das criptomoedas se espalhou para os setores de blockchain e Web3 e empresas de investimento de alto perfil como Silver Lake e SoftBank também apostando no setor.

A Binance Labs planeja usar o capital para investir em empresas que constroem a “Web3”. Embora ainda seja um termo mal definido, Web3 refere-se a uma interação futura hipotética da internet que é mais descentralizada do que as plataformas on-line atuais e incorpora o blockchain, os livros digitais compartilhados por trás da maioria das principais criptomoedas.

(Com Reuters)

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Redação DMI

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