Bancos e fintechs são os alvos preferidos dos fraudadores

De acordo com a pesquisa realizada pela  Neoway e  Combate à Fraude o documento mais fraudado é o Registro Geral (RG), responsável por 41% dos casos.
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A carteira de identidade, ou RG, é o documento mais fraudado. Crédito: Freepik

Bancos e fintechs são os alvos preferidos dos fraudadores, revelou pesquisa realizada pela  Neoway e Combate à Fraude, que apurou que eles somam 92% das ocorrências. Marketplace, delivery e logística representam as outras áreas mais afetadas. A pesquisa traz as principais características das ocorrências de fraudes documentais no Brasil durante o último ano. Foram monitoradas mais de 80 mil situações que, se não evitadas, gerariam prejuízos econômicos de mais de R$ 500 milhões ao mercado brasileiro.

De acordo com o estudo, entre os documentos que são os alvos preferidos dos fraudadores está o Registro Geral (RG), responsável por 41% dos casos. Os estados com mais tentativas de fraudes foram, pela ordem, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Sendo que, os cinco motivos mais frequentes para a reprovação dos documentos são, respectivamente, fotografia adulterada, reprodução de formulário, perfurações irregulares, desalinhamento gráfico e problemas na assinatura da autoridade.

“Tecnologias como Big Data Analytics, Optical Character Recognition (OCR), Documentoscopia, Biometria facial e Inteligência Artificial coletam, analisam e encontram inconsistências que representam riscos financeiros e reputacionais às marcas. As organizações precisam se preparar para uma nova realidade. Aquelas que adotarem medidas preventivas terão um diferencial competitivo bastante interessante perante à concorrência”, comenta Alana Roos, coordenadora de inteligência de fraudes na Combate à Fraude.

As tecnologias de big data e inteligência artificial permitem considerar diversos fatores ao analisar potenciais riscos. Consultar a existência de processos criminais ou relações entre doações políticas e beneficiários de programas sociais ilustram bem essas possibilidades. Minas Gerais (15%), São Paulo (14%) e Pará (8%) são os estados que apresentaram mais casos de pessoas que se encaixam nesse segundo cenário, por exemplo.

“A transformação digital impôs mais um desafio às empresas que é conciliar a excelente experiência do consumidor à segurança dos negócios. Além das análises de comportamento e validações de documentos, é muito importante fazer um profundo estudo do perfil deste possível usuário, fornecedores e até colaboradores, ao qual chamamos de background check. Além de mitigar riscos e crises, isso potencializa as oportunidades de se fazer um bom negócio”, aponta Rafael Peretti, Head de Prevenção a Fraude na Neoway.

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Redação DMI

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