Bancos e cartões são alvo de mais da metade de tentativas de fraude
No primeiro semestre deste ano, houve 5,3 milhões de tentativas de fraude no país, o que equivale a uma a cada três segundos, e desse total, bancos e cartões foram juntos o setor com o maior índice. Foram 54%, 2,9 pontos percentuais (p.p.) a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Graças a autenticações de segurança, essas tentativas foram evitadas. É o que mostra o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.
Depois de bancos e cartões, aparece o setor de serviços, com 31,7%, 1,5 p.p. acima do registrado no primeiro semestre de 2023. Já o setor de telefonia foi o que registrou o menor número de ocorrências, 4,7%, o que mostra um recuo de 0,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2023. Veja a tabela.
Somente em junho, o número de tentativas de fraude foi de 860.966 ocorrências, 4,6% acima dos registrados no mesmo período de 2023.
Para o diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, estar um passo à frente das fraudes é fundamental para combatê-las, garantindo que as instituições possam proteger a si próprios e aos clientes de forma eficaz. “A confiança do consumidor é fortalecida quando ele sabe que suas informações estão seguras. Nosso Relatório de Identidade Digital e Fraude já revelou que o consumidor está cada vez mais familiarizado com o ambiente digital e prioriza a segurança, demonstrando maior confiança nas empresas que a garantem”, afirma.
Modalidades
Das tentativas de fraude evitadas no semestre, 60,4% foram identificadas por inconsistências nos dados cadastrais. Outras 33,2%, por padrões fraudulentos ligados à autenticidade de documentos e validação biométrica, enquanto 6,4% foram por comportamentos suspeitos em dispositivos, como associações anteriores com fraudes.
Em relação às idades, os cidadãos de 36 a 50 anos foram os que tiveram maior incidência das tentativas de fraude em junho (35,5%).
Concentração no Sudeste e Sul
São Paulo foi o estado com maior índice de tentativas de fraudes, com 27,6% do total, seguido do Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (8,7%), Paraná (6,6%), Rio Grande do Sul (5,8%), Bahia (5,2%) e Santa Catarina (4,2%).
Na outra ponta, figuram Sergipe (0,8%), Rondônia (0,7%), Tocantis (0,6%), Acre (0,3%), Amapá (0,3%) e Roraima (0,2%). (Com assessoria de imprensa)