Atividades de rede: 30% das empresas pensam em automatização

Previsão de que isso aconteça até 2026 é do Gartner, o que representa um aumento em relação a menos de 10% registrados em levantamento da consultoria em meados do ano passado

Atividades de rede: 30% das empresas pensam em automatização

Um relatório da Gartner prevê que 30% das empresas pretendem fazer a automação de mais da metade de suas atividades em rede até 2026. Isso representa um aumento em relação a menos de 10% registrados no levantamento feito pela consultoria em meados de 2023.

“Os líderes de infraestrutura e operações estão cada vez mais buscando análises baseadas em inteligência artificial (IA) e tomadas de decisão aumentadas, incluindo automação inteligente, para melhorar a resiliência operacional e a capacidade de resposta, lidar com a complexidade e processar quantidades crescentes de dados por meio de automação”, diz Chris Saunderson, diretor sênior e analista do Gartner.

De acordo com o relatório, a automação inteligente para infraestrutura e operações das atividadades de rede, que consiste na aplicação de técnicas de IA, está sendo cada vez mais utilizada. Ela inclui a IA generativa no processo para automatizar a tomada de decisões e a execução de ações. A adoção generalizada dessas tecnologias deve ocorrer nos próximos cinco a dez anos, segundo a consultoria.

“Os fornecedores de tecnologia que oferecem as melhores ferramentas para operações de TI baseadas em inteligência artificial, monitoramento de desempenho de aplicativos e GenAI influenciarão a automação inteligente”, diz Saunderson.

Hiperautomação

De acordo com o relatório do Gartner, a hiperautomação voltou a despertar o interesse das empresas desde a introdução da IA generativa no final de 2022. Para 90% das empresas ouvidas pela pesquisa, a tecnologia está entre as prioridades. No entanto, menos de 20% delas dominam a medição de iniciativas de hiperautomação, que envolve o uso de múltiplas tecnologias e ferramentas, incluindo IA, machine learning, arquitetura de software orientada a eventos e automação de processos robóticos, entre outras.

“As iniciativas de hiperautomação costumam fazer parte de um roteiro tecnológico maior que inclui sistemas de registro em uma extremidade do espectro, e IA e GenAI na outra”, diz Frances Karamouzis, vice-presidente e alnalista do Gartner.

Para a consultoria, a demanda por hiperautomação tem sido impulsionada pela busca de excelência operacional em processos e funções para apoiar a resiliência, o que por sua vez dá suporte à resiliência corporativa (Com assessoria de imprensa).

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Da Redação

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