Armas para ataques DDoS já estão armazenadas em serviços de nuvem, diz A10 Networks

Estudo da fornecedora de soluções de segurança cibernética aponta China e Estados Unidos como países com maior concentração dos ataques

Estudos da A10 Networks mostraram  as  análises e mapeamento das vulnerabilidades no mundo no último trimestre do ano passado e registrou 22,8 milhões armas de DDoS. Além disso, os  ataques estão crescendo em frequência, intensidade e sofisticação. E, embora eles sejam distribuídos globalmente, a pesquisa descobriu que as maiores concentrações de ataques ocorrem em países com grande densidade populacional. A China ocupa o primeiro lugar do ranking, com 4,347,660 ataques, seguida pelos Estados Unidos da América (3,010,039), Itália (900,584), Rússia (864,414), Coréia do Sul (729,842), Alemanha (507,162) e Índia (506,373).

O estudo da fornecedora de soluções de segurança cibernética denominado, em português, como “O estado das armas de DDoS” identificou também que 467 mil delas estão hospedadas em servidores cloud. Com a adoção desta tecnologia em larga escala e com o impacto da mobilidade na entrega de aplicações, as armas também estão evoluindo com o resto da indústria.

Desde o advento da internet, foi preciso pouco mais de 25 anos para conectar 55% da população mundial, numa taxa de 4,6 pessoas por segundo. Número baixo se comparado com a quantidade de dispositivos conectados por segundo: 127. E isso está aumentando a medida que novas tecnologias surgem, como a Internet das Coisas (IoT), e a nova era de conexão 5G.

“O 5G vai expandir drasticamente os ataques nas redes, uma vez que esta tecnologia permite mais velocidade e latência ultrabaixa, possibilitando assim uma infinidade de novos casos de uso de IoT e crescimento exponencial de dispositivos conectados. Por outro lado, o 5G, juntamente com a inteligência artificial, serão essenciais na detecção e mitigação de ameaças”, afirma o country manager da A10 Networks, Ivan Marzariolli.

Os maiores ataques DDoS são os de reflexão/amplificação. Essa técnica explora falhas nos protocolos DNS, NTP, SNMP, SSDP e outros protocolos para maximizar a escala dos ataques. E, de novo, China e Estados Unidos reúnem os maiores números de ataques. Nos ataques a protocolos de DNS, os EUA ocupam o primeiro lugar, com 1,401,407, seguidos pela China, com 885,625. Eles também ocupam o primeiro lugar nos ataques NTP (EUA – 1,302,440 e China – 1,202,017) e CLDPA (EUA – 1,233,398 e China 265,816).(Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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