Celular Seguro: Nova função pretende notificar quem comprar aparelho roubado

Segundo Ministério da Justiça, funcionalidade em estudo permitirá o bloqueio do chip e aplicativos de bancos sem inutilizar o aparelho para viabilizar a comunicação com o comprador. Pasta também prevê cadastro geral de IMEIS para consulta pré-aquisição.
Aplicativo Celular Seguro completa seis meses com mais de 57 mil alertas para bloquear aparelho roubado ou furtado | Foto: Tele.Síntese

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou nesta quinta-feira, 20, que busca aprimorar as funcionalidades da plataforma Celular Seguro nos próximos meses. Entre as aplicações em estudo está a possibilidade de, ao acionar o alerta, a vítima bloquear o chip e os aplicativos financeiros, mas manter o aparelho funcionando.

“Nesse caso, se um novo chip for instalado, uma mensagem aparecerá na tela orientando o novo comprador do telefone a ir a uma delegacia e apresentar a nota fiscal de compra”, explica o órgão.

Está previsto também incorporar à ferramenta uma lista de IMEIS ( identidade de cada aparelho celular), como um meio de consulta para que os compradores de aparelhos usados possam conferir se o dispositivo a ser adquirido tem alguma restrição ou registro de roubo ou furto.

“Estamos trabalhando para tornar o Celular Seguro cada vez mais abrangente, seguro e de fácil utilização. O roubo e o furto de celulares representam, atualmente, são endêmicos no Brasil, trazendo muitos prejuízos à população. Como a vida das pessoas está no telefone móvel, combater esses crimes é uma das prioridades do Ministério”, relata o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto em nota.

Celular Seguro

O Celular Seguro é um aplicativo que possibilita o bloqueio remoto de smartphone perdido, roubado ou furtado por meio da plataforma integrad (celularseguro.mj.gov.br), que pode ser acessada por outro dispositivo ou computador, com os dados do Gov.br.

O procedimento consiste na emissão de alerta às operadoras e instituições bancárias adeptas. Todas as prestadoras de telefonia móvel são participantes. Já entre os bancos, há 13 empresas: Banco do Brasil, Bradesco BTG Pactual, Caixa, Inter, Itaú, Nubank, Pan, Safra, Santander, Sicoob, Sicredi e XP Investimentos.

Em seis meses de vigência, a plataforma soma dois milhões de usuários e já resultou em 57.7 mil alertas de bloqueio.

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Da Redação

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