AMD conclui compra da Xilinx, que deixa de existir
A AMD concluiu a compra da também fabricante de chips Xilinx. A aquisição é citada como a maior na história do mercado de semicondutores, movimentando US$ 50 bilhões.
A compra foi iniciada em 2020. O negócio da Xilinx será integrada à AMD e se tornará a unidade de negócio Adaptive and Embedded Computing Group (AECG), liderado pelo CEO da Xilinx, Victor Peng. A Xilinx deixa de existir. Suas ações ordinárias não serão mais listadas no mercado de ações NASDAQ, restando apenas as da AMD.
A unidade continuará com foco no mercado de chips FPGA e Adaptive SoC. Segundo as companhias, haverá integração de produtos, com o lançamento de soluções incluindo CPUs e GPUs da AMD. Uma das estratégias é cobrir necessidades do mercado 5G, com aumento da adoção dos chipsets Epyc, da AMD, complementados com tecnologia da Xilinx.
Em nota, Peng afirma que o mercado de componentes está aquecido em função da alta demanda por conectividade e aplicações de peinteligência artificial. “A junção de AMD e Xilinx irá acelerar nossa habilidade em definir essa nova era da computação, oferecendo o portfólio mais abrangente de plataformas de computação adaptável”, afirma.
A presidente e CEO da AMD, Lisa Su, também bate na tecla de complementaridade para justificar a fusão, já aprovada por todos os órgãos reguladores nos países onde eram necessárias, como nos Estados Unidos.
Segundo ela, com os chips da Xilinx, a AMD poderá atender “uma parcela maior da oportunidade de mercado de aproximadamente US$ 135 bilhões que vemos na nuvem, edge e dispositivos inteligentes”.