Alloha Fibra lucra R$ 27,6 milhões no 3º trimestre
A Alloha Fibra registrou lucro líquido de R$ 27,6 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 22 milhões em relação ao mesmo período de 2023.
Nos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido acumulado foi de R$ 45,4 milhões, uma evolução superior a 272% em comparação aos mesmos meses de 2023.
A receita operacional líquida no trimestre foi de R$ 424,7 milhões, um aumento de 4,4% em relação à mesma época de 2023. De janeiro a setembro, a receita acumulada atingiu R$ 1,26 bilhão, um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O EBITDA do terceiro trimestre totalizou R$ 199,7 milhões, representando R$ 585 milhões no acumulado do ano, um aumento de 12% frente aos R$ 521,9 milhões registrados em 2023. Mas, vale lembrar, em setembro de 2023, os resultados da DB3 e Mob Serviços, incorporadas em novembro daquele ano, ainda não estavam no balanço consolidado do grupo.
A margem EBITDA acumulada em 2024 chegou a 47%, incremento de quatro pontos percentuais em comparação a 2023, resultado de sinergias operacionais e financeiras da integração.
Mais recursos
Em termos de captações, em agosto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 148 milhões, que serão utilizados para expandir a rede de fibra óptica em 18 municípios no Maranhão e nove no Pará.
Em outubro, foi aprovada uma segunda linha de crédito junto ao BNDES, no valor de R$ 192 milhões. Oriunda do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), essa nova linha de crédito visa ampliar a cobertura de banda larga fixa em 81 municípios, onde vivem 300 mil pessoas. Dessa forma, a empresa poderá atuar em mais 22 cidades do Maranhão, 12 cidades no Pará, 16 no Ceará, 10 no Piauí, 4 no Sergipe, 6 municípios no Rio de Janeiro, 7 no Mato Grosso do Sul e mais 4 no Paraná, expandindo sua atuação nesses estados.
A empresa informou que hoje, 14, foi concluída a oferta pública da oitava emissão R$ 250 milhões em debêntures de infraestrutura. Os títulos têm prazo de 7 anos, amortizações no 6º e 7º ano, e taxa de NTNB + 1,65%, representando uma redução de 0,10 ponto percentual em relação à debênture emitida pela própria companhia em agosto.
Compra da Atex Telecom
Na divulgação do resultado, o CEO da Alloha Fibra, Lorival Luz, deu mais detalhes a respeito da aquisição da Atex Telecom, do Maranhão, concluída na segunda, 11.
“Faremos uma integração nos próximos meses de forma bastante cuidadosa, respeitando a todos e dando transparência total a cada movimento que ocorrerá neste processo. Temos um time de excelente qualidade na Atex, que conhece o mercado naquela região. A partir de agora, vamos unir o que cada um tem de melhor. Essa união vai nos deixar mais fortes e mais preparados para avançar no mercado de fibra óptica no País”, afirma.
Em outubro, a Superintendência de Competição da Anatel e a Superintendência Geral do CADE aprovaram a compra da operadora maranhense Atex Telecom, pelo valor de R$ 73 milhões.
A aquisição adiciona rede óptica à malha da Alloha Fibra em 31 cidades, com a possibilidade de atendimento para 393 mil domicílios. Entram na base B2C da Giga Mais Fibra 63 mil clientes. Com isso, diz a empresa, está retomado o plano de expansão inorgânico da companhia, bem como reforça sua estratégia para o Nordeste. (Com assessoria de imprensa)