50 Aeroportos nos EUA serão zonas isoladas de 5G

As operadoras AT&T e Verizon também concordaram em desligar transmissores e fazer outros ajustes perto dos aeroportos durante seis meses para minimizar a interferência do sinal nos equipamentos
50 Aeroportos nos EUA serão zonas isoladas de 5G. Crédito: Freepik
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Os Estados Unidos terá 50 aeroportos com zona livre de 5G assim que as operadoras ligarem o serviço de quinta geração a partir do dia 19 de janeiro, anunciou a Administração Federal de Aviação (FAA) do país. A medida objetiva evitar maiores riscos de perturbação.

Fatores como volume de tráfego, quantidade de dias com visibilidade baixa e localização geográfica definiram os aeroportos sem a 5G. Entre eles o Aeroporto Internacional de Los Angeles, de O’Hare, em Chicago, e de Dallas/Fort Worth. Os três estão entre os maiores aeroportos dos Estados Unidos.

As operadoras que arremataram faixas destinadas à 5G concordaram também em desligar transmissores e fazer outros ajustes perto dos aeroportos durante seis meses. A intenção é minimizar potencial interferência da 5G em instrumentos de aviação sensíveis utilizados em pousos de baixa visibilidade.

Antes disso, a AT&T e Verizon já haviam adiado a entrega da quinta geração por duas semanas após fechar um acordo de forma voluntária com o setor de aviação. O acordo prevê que o setor de aviação identifique formas de mitigação da interferência em aeroportos prioritários durante o período de vigência do contrato. Como os helicópteros não foram contemplados pelo acordo, as licitantes e a FAA continuarão a trabalhar no assunto.

Esse foi o segundo atraso na rede 5G dos Estados Unidos feita pela AT&T e Verizon a pedido do segmento de aeronaves. O primeiro atraso ocorreu no início de novembro depois que a FAA afirmou que poderia haver potencial interferência das torres de 5G que estão no solo. As operadoras contestaram a necessidade de mais salvaguardas e argumentaram que as evidências não mostram que os sinais do 5G irão interferir nos equipamentos de voo.

O lançamento das redes 5G estava marcado para 5 de dezembro quando 21 entidades de aviação enviaram uma carta pedindo um segundo adiamento. O documento endereçava o Conselho Nacional de Economia (NEC) do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedindo colaboração entre FAA e Comissão Federal de Comunicações (FCC).

Aqui no Brasil, possíveis interferências do 5G sobre sistemas de controle aéreo também estão sob análise da Anac e da Anatel, que debatem a melhor solução técnica para evitar problemas, como antecipado pelo Tele.Síntese em novembro. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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