Telebras registra prejuízo de R$ 62,6 mi no 1º trimestre

Receita da estatal subiu 86,7%, mas custos também avançaram em 49,6% no período

logo telebras 936x600A Telebras apresentou prejuízo de R$ 62,6 milhões no primeiro trimestre de 2018, resultado levemente pior que o do mesmo período do ano passado, quando registrou perdas de R$ 62,1 milhões. A receita, entretanto, quase que dobrou (+86,7%) passando de R$ 16,3 milhões para R$ 30,5 milhões nos períodos analisados.

Os custos e despesas operacionais da companhia também aumentaram nos primeiros três meses de 2018, um crescimento de 49,6% na comparação com igual período do ano passado (R$ 47,6 milhões). Este crescimento ocorreu devido a novas demandas de serviço de internet, principalmente, para atendimento aos contratos da Dataprev e Ministério do Trabalho.

O lucro antes do imposto, juros, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) foi negativo em R$ 41,5 milhões (R$ 30,9 milhões no 1T17), demonstrando um aumento na insuficiência de geração operacional de caixa de 34,1%. Este resultado é reflexo do aumento da Receita Operacional Liquida (86,7%) e do aumento dos Custos e Despesas Operacionais (49,6%). A Margem Ebitda Ajustada no 1T18 foi de -135,7%, enquanto que em 1T17 foi de – 188,8%, uma diminuição de -28,1% da insuficiência de geração de caixa.

A dívida líquida da estatal em março de 2018 aumentou 86,5% para R$ 264,6 milhões na comparação com março de 2017. O aumento foi motivado pelo maior fluxo de caixa negativo em função dos pagamentos e também, pela redução dos aportes financeiros por parte do acionista controlador (união) para aplicação nos projetos SGDC, PNBL e Cabos Submarinos.

No primeiro trimestre de 2018 a Telebras realizou investimentos da ordem de R$ 69,2 milhões (R$ 25,2 milhões no 1T17), um aumento de 174,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O principal destino dos investimentos realizados foi o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que recebeu 83,8% dos recursos aplicados 1T18 (73,9% no 1T17). Em seguida, veio o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) com 14,9% (22,9% no 1T17).

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Da Redação

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