Universalização da banda larga volta a ser defendida

Para Proteste, Coletivo Intervozes e Clube de Engenharia a banda larga também deve ser explorada em regime público. Já Firjan resgata o tema do limite à franquia de dados.
(Crédito: Shutterstock Toria)
(Crédito: Shutterstock Toria)

Proteste, Clube dos Engenheiros, Coletivo Intervozes também fizeram contribuições à consulta pública do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações para o Plano de Conectividade. A consulta, encerrada no ano passado, já teve concluído o relatório com as contribuições, que está disponível aqui. 

Para essas entidades, a nova política não pode omitir a necessidade de a banda larga ser também prestada em regime público (ou seja, sob a forma de concessão e com obrigação de o Estado garantir a sua continuidade), com metas de universalização.

Afirma a Proteste: “a política de telecomunicações deve estar apoiada sobre a premissa do caráter universal do serviço público”.  Já o Intervozes defende que um dos objetivos da política deve ser o de “promover a universalização do acesso à infraestrutura e aos serviços de telecomunicações, de modo a garantir a prestação estável, com qualidade, segurança, e tarifas módicas e preços justos e razoáveis”

Firjan

A Federação das Indústria do Rio, por sua vez, resgata o tema da franquia de dados, para se insurgir contra a adoção de qualquer limite. ” O livre acesso de tráfego de dados deve ser assegurado”, defende a entidade.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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